sábado, 20 de janeiro de 2018

Primeiro-ministro timorense saúda avaliação de melhoria na liberdade política e cívica no país


O primeiro-ministro timorense saudou hoje a melhoria na avaliação que a organização não-governamental (ONG) Freedom House fez sobre Timor-Leste, país que passou de "parcialmente livre" para "livre" no seu último relatório.

"Toda a gente vê que não tem havido incidentes, que há uma democracia a funcionar", disse Mari Alkatiri à agência Lusa.

"Isso significa que a comunidade internacional está a acompanhar com certo agrado o desenvolvimento político e social de Timor-Leste", considerou.

No relatório anual sobre direitos políticos e liberdades civis no mundo, divulgado na terça-feira, a ONG referiu que, ao realizar eleições livres e transparentes, "Timor-Leste, uma das nações mais pobres do Sudeste Asiático, contrariou a tendência de declínio da liberdade na região".

"O processo [eleitoral] ajudou a consolidar o desenvolvimento democrático no país, além de permitir que novos partidos e políticos mais jovens conquistassem assentos no parlamento", indicaram os relatores.

No relatório, intitulado "Freedom in the World 2018: Democracy in Crisis" ("Liberdade no Mundo 2018: A Democracia em Crise"), a ONG centrou-se na crise da democracia a nível global para sublinhar que "a democracia está sob ataque e a recuar em todo o mundo".

Esta crise intensificou-se com "a erosão, a ritmo acelerado, dos padrões democráticos dos Estados Unidos da América", acrescentou.

Segundo a Freedom House, 2017 foi o 12.º ano consecutivo de queda da liberdade global, com 71 países a sofrerem "claros declínios" nos domínios dos direitos políticos e liberdades civis e apenas 35 a registarem avanços.

Dos 195 países avaliados neste estudo, 88 (45%) foram classificados como "livres", 58 (30%) como "parcialmente livres" e 49 (25%) como "não livres".

Lusa | em Diário de Notícias

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